quinta-feira, 28 de junho de 2012

Oque É e Como Tratar Depressão Profunda


depressao
Depressão é uma coisa que por muitos é considerado uma Frescura, porém as pessoa que acham isso não sabem a gravidade desse Problema, atingindo qualquer sexo,idade, tamanho e cor, achando como uma indiferença esse problema pode ser fatal levando seu refém ao óbto.São diversos tipos de depressão e para cada uma delas  aumenta o grau de gravidade, a profunda por exemplo pode levar a pessoa a tentar suicídio pois já não suportam viver nesse mundo de tristezas e solidão,mas também não sentem vontade de voltar a sorrir, pois por algum motivo a vida perdeu a razão,por mais que você ache que pra você é um motivo banal, para quem esta em depressão é o fim do mundo.
A maior parte de pessoas atingidas por Depressão, são as mulheres, e também jovens  que estão prestes a virar adultos.Ambas as depressões podem ser tratadas com médicos especialistas e medicamentos.

Conceito de depressão



Muitas vezes, sentimos uma tristeza profunda e pensamos estar em depressão. Será que qualquer tristeza pode ser considerada uma depressão? Afinal o que ela significa e será que pode nos ensinar algo?
A depressão é uma alteração do humor na forma de uma tristeza profunda que induz a diminuição da estima por si próprio e muitas vezes a necessidade de autopunição, comprometendo a alegria de viver.
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Há uma incapacidade em sentir prazer e instala-se uma indiferença em relação a outras pessoas, com o mundo, perdendo a esperança que algo possa melhorar. É como se não houvesse mais um sentido para a vida.  A depressão ocorre geralmente em situações específicas em conseqüência de perdas materiais ou afetivas. Não podemos negar que a vida é uma sucessão de perdas, mas é a forma pela qual cada um de nós reage é que poderá desenvolver ou não um quadro depressivo. Nem sempre a perda se refere a morte ou separação, mas também por um sentimento de decepção em relação aos outros e muitas vezes, em relação a si mesmo. E decepções não nos faltam nas relações humanas em geral. E em qualquer dos casos há uma significativa baixa da auto-estima.
Nas depressões bipolares, onde se alternam períodos de grande euforia com profunda tristeza pode haver o aspecto genético. Os sintomas das pessoas em depressão são facilmente identificáveis (veja abaixo), mas é importante que o diagnóstico seja feito por um profissional de saúde. Entre os sintomas, o apetite geralmente fica reduzido, alguns precisam se forçar a comer, pois não há vontade em se alimentar; outros podem sentir vontade por alimentos específicos, como doces ou carboidratos. Quando as alterações no apetite são severas pode haver uma diminuição ou aumento de peso significativo.
O sono também é atingido, despertando durante a noite ou muito cedo, com dificuldade para voltar a dormir; a dificuldade para adormecer também pode ocorrer, porém com menor freqüência. Sendo assim, há uma diminuição da energia, com queixas de cansaço, mesmo sem esforço físico, por exemplo, tomar banho e se vestir pela manhã pode se tornar algo exaustivo ou levar o dobro de tempo habitual.

Sintomas psíquicos da depressão:
  • sentimento de tristeza profunda
  • desesperança, impotência
  • sentimentos de desvalia ou culpa
  • dificuldade de concentração ou tomada de decisões
  • perda do interesse ou prazer por atividades antes prazeirosas
  • pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio
  • Sintomas físicos da depressão:
  • dor de cabeça
  • alterações do apetite ou peso e do sono
  • constipação intestinal ou diarréia
  • náuseas
  • sensação de opressão no peito
  • sensação de bolo na garganta
  • dificuldade de respirar, sensação de falta de ar
  • dor no peito
  • dores nas costas
  • perda ou diminuição do desejo sexual
  • Identificar os sintomas físicos também é importante, pois algumas pessoas queixam-se de dores físicas e somatizadas ao invés de sentimentos de tristeza. São pessoas com dificuldade em identificar seus sentimentos e expressá-los. É preciso falar sobre as dores até que se esgotem para que sejam elaboradas. Quando há dificuldade para enfrentar esse processo sozinho é aconselhável o acompanhamento de um profissional que poderá ajudar a superar esse momento difícil.
    O sofrimento pode nos levar ao aprendizado. Para Jung a depressão é uma maneira do nosso eu verdadeiro se confrontar com a energia reprimida expressa pela depressão. É um convite à introspecção, a entrar no silêncio e no vazio. É como se fosse uma necessidade de se retirar da pressão do dia a dia que a pessoa não está conseguindo, a fim de encontrar tempo para o essencial, a contemplação, e encontrar luz na escuridão.
    Isso nos explica a necessidade que a pessoa em depressão sente de ficar no silêncio e escuro. Ao entrar em seu próprio mundo e se confrontar com os sentimentos que até o momento estavam sendo reprimidos e negados, poderá haver uma mudança de comportamento. É como se sua mente e seu corpo estivessem pedindo, implorando, para que perceba que há algo muito maior que o externo, valorizando mais as conquistas e o direito que todos temos de vivermos uma vida com paz e amor.    
    Por:
    Rosemeire Zago

    Cura para Depressão




    :: Maria Aparecida Diniz Bressani ::
    Toda questão tem em si embutida a sua resposta.
    Depressão é a vivência da dor profunda, da angústia, da sensação de falta, da pressão de uma culpa não sei do quê, da vontade de desistir de tudo, inclusive da vida... e por aí continua mais uma série de sintomas que nos fazem compreender que a pessoa está com Depressão.

    A Depressão é como se fosse um ser que entra em sua casa pela porta dos fundos, sem ser convidado – na verdade é um intruso – e que lhe causa bastante incômodo e grande transtorno. Este ser – a Depressão – vai se instalando aos poucos, gradativamente. Sem que seja percebida claramente torna-se uma figura predominante e forte a ponto de mandar na rotina da casa, ou seja, determina a forma como a pessoa acometida por este mal vê a vida e, conseqüentemente, o seu comportamento.

    Ela não permite que a pessoa perceba seu real valor e importância, levando-a, cada vez mais, a excluir-se da própria vida e das relações interpessoais. Sente-se um peso morto.
    Quando começa a superar a doença, ao se dar conta de um recurso fundamental que tem dentro de si, para contribuir na qualidade de sua própria vida e na qualidade de vida dos outros ao seu redor, pouco a pouco percebe que faz diferença e tem a sua importância na vida das pessoas.
    Este recurso é o Amor. E o estilo de vida de quem vive a Depressão é marcado significativamente pela falta de Amor.

    O Amor é o grande antídoto e o grande solvente deste mal da alma. Esta é a resposta embutida dentro da questão da Depressão.
    Olhando pelo ângulo psicológico, a Depressão é o sintoma da falta de Amor. Todos os outros sentimentos e sensações são decorrentes desta sensação de absoluta falta de Amor na própria vida.

    A falta de Amor na vida torna-a estéril, insípida e sem significado.
    É preciso recuperar o sentido da própria existência. Todos temos uma importância do porque existir. Todos nós ocupamos um lugar no mundo e na vida das outras pessoas.
    Para Jung a consciência é unilateral, ou seja, ao desenvolver a consciência de Eu este EU olha a si mesmo, a vida, o mundo e as outras pessoas por um único ângulo, compreendido como verdadeiro e certo. Por isto dentro da psicologia dizemos que cada caso é um caso. E é justamente por ser esta visão unilateral, que na verdade torna parcial e limitada a forma de se relacionar com a vida.

    A teoria da Inteligência Emocional nos fala que quanto mais opções de escolha e capacidade de suportar frustrações uma pessoa tem, mais ela é feliz.
    A pessoa em Depressão se vê sem opções e se sente absolutamente magoada pelas frustrações impingidas pela vida; por isto sente-se cronicamente infeliz.
    Se você olhar para a Depressão não apenas como aquele intruso que veio perturbar a paz da sua vida, mas sim como alguém que ao desequilibrar e tumultuar sua vida é, na verdade, o agente que veio possibilitar a transformação da forma limitada e parcial que você vivia até então sua vida... Verá então, a dor a serviço do bem!

    Como bem o sabemos, a vida é a possibilidade de nos desenvolver e nos melhorar enquanto seres humanos que somos; e para isto, existem dois caminhos: pela Dor e pelo Amor.
    Se a Depressão é a profunda sensação da falta de Amor significa que, então, escolheu-se o caminho da Dor para o desenvolvimento da alma enquanto ser humano.
    Eu acredito que nenhum sofrimento é gratuito, portanto, o sofrimento que a Depressão impõe ao indivíduo, para mim, é uma forma de mostrar para si mesmo que tem algo de errado em sua vida, com suas crenças e nas suas verdades estabelecidas.
    Por isto acredito que Depressão não é simplesmente para ser sofrida, mas, sim, para que seja usada como oportunidade para se rever suas crenças e verdades.
    E justamente porque acredito que escolhemos os nossos caminhos de vida para o crescimento e o desenvolvimento da nossa consciência enquanto ser humano, que acredito que podemos virar à direita ou à esquerda nos caminhos da vida a qualquer momento que queiramos.

    Portanto, o primeiro passo para sair da Depressão ou de qualquer situação insatisfatória que se vive é QUERER. Querer de coração, querer com todo o seu ser, querer com todo o Amor que está lá bem no fundo do seu ser. Apostar que é possível, mesmo que você se sinta neste momento dentro de um túnel escuro, numa curva onde não esteja vendo a saída e nem tenha certeza que está indo na direção correta; não faz mal, o que importa é alimentar seu querer com a fé e a certeza de que existe uma saída, porque Depressão tem cura.
    Tenho visto muitos casos de depressão, e neles pude observar alguns padrões mentais prejudiciais e em geral não perceptíveis para o deprimido.
    Poder mudar o que pensa é uma dádiva que nós seres únicos podemos ter, se pensamos uma coisa qualquer, a qualquer momento podemos pensar nela de forma diferente.
    Na depressão a sensação de não conseguir tomar nenhuma atitude é constante, desistir de idéias que façam melhorar, na hora que consegue ter forçar para ir ao terapeuta, dar uma saída com amigos, fazer algo bom por si, essa vontade na hora”H” se esvai, e com ela todas as possibilidades de sentir-se melhor e sair de um padrão mental ruim.
    Se estiver muito triste procure sempre fazer algo que goste, lembre-se das coisas que gosta (porque até elas podem ter sumido).
    Não deixe a tristeza perdurar demais, veja o que você pode fazer para sair dessa situação (e não vale dizer “nada dá para ser feito”) afinal seres humanos podem tomar atitudes.
    Procure ajuda se estiver além das tristezas, terapias e médicos existem justamente para ajudar a superar crises.
    Medite, tire uns minutos para ativar suas forças internas, fazer uma oração, meditação, respirar e pensar que isso tudo vai passar.
    Atos de coragem são necessários, investimos em tudo e em todos e na hora que precisamos abrimos mão de nossa vida e nossos sonhos? De forma alguma abra mão de você e da vida que tem, ela pode melhorar a partir do momento que você decidir que isso será feito, que você está no comando das suas ações e ninguém mais.
    Tome seus bons pensamentos para você, coloque seus planos em ação, começe a sonhar novamente.
    Sonhar é necessário para todos, através deles que costruimos metas e planos. Se viu que parou de sonhar, tente começar de novo, nem que seja com um sonho pequeno.
    Viver é um ato de coragem, viver bem ou mal está em nossas mãos.
    Aprenda que experiências ruins todos tem, mas tenha dignidade de pensar nelas como aprendizado.
    Saber pedir ajuda também é necessário quando as forças se esvaem, Investir em sua melhora, em sua qualidade de vida, em seus sonhos, em suas meditações.
    Viva bem!!!
    Sorte sempre!
    Texto de Karin Klemm

    quinta-feira, 24 de março de 2011

    sábado, 9 de outubro de 2010

    Sair da depressão, ato de coragem


    Tenho visto muitos casos de depressão, e neles pude observar alguns padrões mentais prejudiciais e em geral não perceptíveis para o deprimido.

    Poder mudar o que pensa é uma dádiva que nós seres únicos podemos ter, se pensamos uma coisa qualquer, a qualquer momento podemos pensar nela de forma diferente.

    Na depressão a sensação de não conseguir tomar nenhuma atitude é constante, desistir de idéias que façam melhorar, na hora que consegue ter forçar para ir ao terapeuta, dar uma saída com amigos, fazer algo bom por si, essa vontade na hora”H” se esvai, e com ela todas as possibilidades de sentir-se melhor e sair de um padrão mental ruim.

    Se estiver muito triste procure sempre fazer algo que goste, lembre-se das coisas que gosta (porque até elas podem ter sumido).

    Não deixe a tristeza perdurar demais, veja o que você pode fazer para sair dessa situação (e não vale dizer “nada dá para ser feito”) afinal seres humanos podem tomar atitudes.

    Procure ajuda se estiver além das tristezas, terapias e médicos existem justamente para ajudar a superar crises.

    Medite, tire uns minutos para ativar suas forças internas, fazer uma oração, meditação, respirar e pensar que isso tudo vai passar.

    Atos de coragem são necessários, investimos em tudo e em todos e na hora que precisamos abrimos mão de nossa vida e nossos sonhos? De forma alguma abra mão de você e da vida que tem, ela pode melhorar a partir do momento que você decidir que isso será feito, que você está no comando das suas ações e ninguém mais.

    Tome seus bons pensamentos para você, coloque seus planos em ação, comece a sonhar novamente.

    Sonhar é necessário para todos, através deles que construimos metas e planos. Se viu que parou de sonhar, tente começar de novo, nem que seja com um sonho pequeno.

    Viver é um ato de coragem, viver bem ou mal está em nossas mãos. 

    Aprenda que experiências ruins todos tem, mas tenha dignidade de pensar nelas como aprendizado.

    Saber pedir ajuda também é necessário quando as forças se esvaem, investir em sua melhora, em sua qualidade de vida, em seus sonhos, em suas meditações.

    Viva bem!!!

    Sorte sempre!

    Karin Klemm

    Fonte: karinpsicologa.wordpress.com

    sexta-feira, 16 de julho de 2010

    O que é Bullying?

    O que é BULLYING?



    Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e é exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, e são realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.



    O bullying se divide em duas categorias:



    a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos.



    b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima.



    Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

    O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.



    As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No ambiente escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente escolar fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.



    As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos, com baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

    terça-feira, 20 de abril de 2010

    DEPRESSÃO PROFUNDA

    O problema dos transtornos depressivos, assinalado pelo código de Classificação Internacional de Doenças – CID 10 – como transtorno do humor, é bem mais comum do que se possa imaginar, acometendo sutilmente uma parcela considerável da população que não se dá conta da instalação da doença, que interpretam como estados de melancolia, baixa auto-estima, falta de motivação para a vida. Claro que todos estes sintomas podem ocorrer eventual e passageiramente na vida de todos nós, sem que com isso caracterizemos uma depressão estruturada. Contudo, quando eles permanecem por longos períodos, modificando os padrões normais de vida das pessoas, é porque esta sintomatologia evoluiu para um quadro depressivo instalado.




    Mesmo assim, muitas pessoas continuam a viver através de um esforço hercúleo de superar o desânimo que as afeta, apelando para estratégias paliativas como técnicas de auto-ajuda que, se melhoram os sintomas, não erradicam as causas. Cedo ou tarde elas voltarão a aparecer, quando não comportamentalmente, em sintomas no corpo físico nos processos de somatização. Mas, na maioria desses casos, dificilmente a pessoa está exposta a riscos de vida, apesar do comprometimento na sua qualidade.



    Entretanto, existe um tipo de depressão, não classificada regularmente nos compêndios de saúde mental, que têm levado pessoas ao óbito, quando não tratadas no tempo devido. E não ao óbito pelo suicídio direto, mas por um suicídio indireto onde a pessoa opta por não querer mais viver. Refiro-me aqui às depressões profundas, que avançam para além das causas emocionais para atingirem níveis energéticos, promovendo um esvaziamento das forças vitais até a morte do indivíduo.



    É difícil estabelecer referenciais diagnósticos para aferição da profundidade e gravidade do quadro depressivo, o que me parece estar mais sujeito à experiência e intuição do terapeuta. Ao longo de minha atividade profissional tenho tido a oportunidade de verificar situações dessa natureza, com o falecimento daqueles que, por não acreditarem nos resultados possíveis de uma psicoterapia, preferiram os recursos paliativos ou unilaterais. A gravidade dessa doença exige uma abordagem transpessoal e multidisciplinar, para que um resultado positivo seja alcançado.



    Nosso referencial de ser humano, do ponto de vista de uma Psicanálise Transpessoal, envolve aspectos físicos, psíquicos, sociais, energéticos e espirituais, que precisam ser trabalhados conjuntamente em patologias dessa gravidade.



    No caso das depressões profundas, além do distúrbio emocional que sempre é gerador do processo, existe um transbordamento das pulsões inconscientes conflituosas para o corpo físico e para as estruturas energéticas. Com isso, o padrão de ondas mentais desse indivíduo passa a vibrar em níveis muito baixos, deletérios, criando uma psicosfera mórbida ao seu redor. A sintonia mental que faz com que semelhante atraia semelhante rege, então, o envolvimento dessa pessoa com outras ondas mentais que lhe são semelhantes. Tal influência pode ocorrer de outras pessoas próximas, de individualidades no período intervidas (espíritos fora do corpo físico) ou por ondas mentais que transitam livremente na psicosfera planetária, como ondas de rádio esperando um aparelho receptor; no caso uma mente depressiva. Nessas condições a enfermidade fica potencializada pelos agentes externos que se afinam com as motivações doentias internas.



    Por isso, o diagnóstico desse tipo de depressão não é fácil de ser realizado, já que envolve uma percepção mais larga da individualidade humana que nem todos os profissionais da área de saúde mental adotam.



    Nestes casos, a abordagem terapêutica exige a participação medicamentosa prescrita por médico psiquiatra, um processo psicoterapêutico transpessoal bem conduzido, o uso de tratamentos complementares que foquem as estruturas energéticas, como os florais, a homeopatia, o Reiki, a fluidoterapia, entre outros. Mas também, sem deixar de ser científico nas minhas colocações, o desenvolvimento de uma religiosidade que eleve o padrão mental do enfermo, estreitando nele os laços com o Poder Criador da vida, higienizando a sua psicosfera mental, através da compreensão de quem ele é e dos objetivos fundamentais de sua existência, para que construa um ambiente de harmonia e esperança ao seu redor.



    Claro que, como dissemos acima, tais procedimentos não podem estar restritos a uma única ação terapêutica, exigindo que se busque na multidisciplinaridade os caminhos facilitadores para o seu alcance.



    Vale ressaltar que, como tenho tido a oportunidade de verificar com pesar, a falta de cuidados e comprometimento com o tratamento das depressões profundas, por parte de pessoas inadvertidas, ainda continua a conduzi-las para dolorosos desfechos.

    DEPRESSÃO (Transtorno depressivo)

    A tristeza é dos sentimentos humanos o mais doloroso. Todos nós tomamos contacto com ela em algum momento de nossas vidas. A tristeza passageira, a "fossa" ou "baixo-astral", o "estar down" fazem parte da vida, e são superados após algum tempo. O luto, após a perda de um ente querido, manifesta-se por um sentimento de tristeza e vazio e também é superado com o correr do tempo. Devem-se distinguir a tristeza e o luto normais da depressão.



    A depressão é uma doença, como outra doença qualquer, que se caracteriza por uma tristeza profunda e duradoura, além de outros sintomas e que dispõe hoje de tratamentos modernos para alívio do sofrimento que acarreta. A depressão é uma doença bastante comum. A cada ano, uma em cada vinte pessoas apresenta depressão. As chances de alguém ter uma depressão ao longo da vida são de cerca de 15%. Ela se manifesta mais freqüentemente no adulto, embora possa ocorrer em qualquer faixa de idade, da criança ao idoso. É mais freqüente nas mulheres do que nos homens.



    É muito importante que as pessoas saibam perceber a depressão para poder procurar ajuda especializada e tratamento. A pessoa sente uma tristeza intensa, que não consegue vencer. Ela pode achar que isso é uma "fraqueza de caráter" e tem vergonha de pedir ajuda, ou então não sabe que se trata de uma doença como outra qualquer, passível de tratamento com grandes chances de sucesso. Nessa situação é muito importante que os familiares ou amigos próximos tomem a decisão de levá-la ao médico, seja o clínico ou médico da família, seja o psiquiatra. Este fará uma avaliação minuciosa do quadro, orientando na realização de eventuais exames laboratoriais, bem como no tratamento.



    Os principais sintomas da depressão são: tristeza profunda e duradoura (em geral mais que duas semanas), perda do interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas, sensação de vazio, falta de energia, apatia, desânimo, falta de vontade para realizar tarefas, perda da esperança, pensamentos negativos, pessimistas, de culpa ou auto-desvalorização. Além desses, a pessoa pode ter dificuldade para concentrar-se, não dorme bem, tem perda do apetite, ansiedade e queixas físicas vagas (desconforto gástrico, dor de cabeça, entre outras). Em casos mais graves podem ocorrer idéias de morte e suicídio, havendo até pessoas que tentam o suicídio. A depressão é freqüentemente uma doença recorrente, a pessoa tem episódios de depressão que se repetem de tempos em tempos.



    A causa da depressão não é conhecida. Sabe-se que vários fatores biológicos e psicológicos podem contribuir para seu aparecimento. Em algumas pessoas a hereditariedade tem um peso importante, outros parentes também apresentam depressão. Com muita freqüência a depressão começa após alguma situação de estresse ou conflito e depois persiste, mesmo após a superação da dificuldade. As pesquisas mostram que na depressão há um desequilíbrio químico no cérebro, com alterações de neurotransmissores (substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas) principalmente da noradrenalina e da serotonina. A descoberta destas alterações permitiu o desenvolvimento de medicamentos específicos para o tratamento da depressão: os medicamentos antidepressivos.

    O tratamento da depressão se faz atualmente com a combinação dos medicamento antidepressivo com a psicoterapia. Esses medicamentos permitem uma recuperação gradual da depressão (em geral em algumas semanas) além de proteger a pessoa de novas crises depressivas. Por isto muitas pessoas precisam tomá-los por longos períodos de tempo, as vezes por toda a vida. Como os medicamentos demoram algum tempo para agir, é importante não desanimar; nesse período o apoio e a compreensão dos familiares é fundamental.




    A abordagem psicoterápica concomitante ao uso de medicamentos permite que o tratamento de depressão seja mais efetivo. A razão para a utilização das duas formas de tratamento está na sua complementaridade A depressão, qualquer que seja sua origem, acarreta na pessoa deprimida uma serie de alterações em suas relações com as pessoas que a cercam, em suas atividades e fundamentalmente, na forma de expressão afetiva que possui. A dinâmica de suas emoções encontra-se prejudicada. É nesses aspectos que a psicoterapia pode auxiliá-lo. Leva a pessoa a reflexões sobre seu funcionamento dinâmico de suas emoções, possibilitando assim a reconstituição de seu modo de ser, que se encontra circunstancialmente alterado.

    quinta-feira, 11 de março de 2010

    Atividade física é um remédio natural no combate à depressão.

    Corrida, caminhada, tomar o sol da manhã e do fim de tarde, musculação, toda atividade física de preferência diária e sem exageros é o melhor remédio natural contra a depressão, por liberar substâncias que deixam nosso organismo em alerta, ligado e pré-disposto ao ânimo, mas sem exageros porque senão vc se quebra todo e aí o efeito é contrário ao esperado.